Renan propõe lei paralela para corrigir falhas na arrecadação de impostos

O senador Renan Calheiros afirmou que eventuais ajustes em propostas fiscais poderão ser realizados por meio de um projeto paralelo, apresentado de forma simultânea. Essa iniciativa visa corrigir aspectos que, de acordo com ele, prejudicam a arrecadação do governo, como a isenção de lucros distribuídos até o ano de 2028 e o envio de dividendos para o exterior. A medida surge em um contexto de debates intensos sobre reformas tributárias, onde o equilíbrio entre incentivos econômicos e a necessidade de aumentar as receitas públicas tem sido um ponto central de discussão no Congresso Nacional. Renan destacou a importância de uma legislação mais robusta para garantir que esses pontos não comprometam o erário público, propondo uma abordagem que integre correções pontuais sem alterar o cerne das propostas originais em tramitação.

Além disso, a segunda proposta elaborada por Renan abrange não apenas a correção dessas isenções, mas também a taxação de fintechs e apostas esportivas, ampliando o escopo para setores emergentes da economia digital. Essa matéria tramita em caráter terminativo na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, o que significa que, se aprovada, pode seguir diretamente para a Câmara dos Deputados sem necessidade de votação em plenário. A expectativa é de que o texto seja votado na próxima semana, o que pode acelerar o processo legislativo e influenciar o rumo das discussões sobre a reforma tributária em curso. Essa estratégia de projetos paralelos reflete uma tática comum no Legislativo para refinar propostas complexas, garantindo que ajustes sejam feitos de maneira ágil e focada, sem paralisar o andamento principal das reformas fiscais.

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